Batalhão de Choque intervém após agressão a árbitro em Ceilândia e Mixto

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O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) precisou entrar no gramado do Estádio Abadião após o término da partida entre Ceilândia e Mixto-MT, na tarde deste sábado (28/6), pela 10ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Os militares intervieram depois da agressão do zagueiro Keynan, da equipe mato-grossense, contra o árbitro Gustavo Holanda Souza, de São Paulo. Para dispersar o grupo de jogadores ao redor da equipe de arbitragem, os policiais chegaram a lançar bombas de efeito moral dentro de campo. Ninguém saiu ferido.

A confusão teve início por causa da marcação de dois pênaltis a favor do Ceilândia, responsáveis pelos gols da virada da equipe. O segundo ocorreu no último minuto, após Keynan cometer falta sobre Edson Reis e derrubar o atacante ceilandense dentro da área. Conforme a súmula de Gustavo Holanda Souza, o zagueiro o agrediu logo após o apito final. “Me empurrou com as duas mãos no meu peito. Informo ainda: após esse ato, ele precisou de contenção por parte dos companheiros, pois ainda buscava confronto. O mesmo me ofendeu com as seguintes palavras: ‘seu filho da puta, veio para nos roubar, seu safado, ladrão!’”, relatou o árbitro.

Tarta, em duas cobranças de pênalti, garantiu a vitória do Ceilândia no Estádio Abadião. Foto: Luã Tomasson

Gustavo Holanda informou também que não conseguiu aplicar o cartão vermelho a Keynan durante o tumulto. Outro expulso foi o zagueiro Pablo, com passagem pelo Gama em 2024. Segundo a súmula, o ex-gamense teria dito: “cuzão, caiu na pressão dos caras, safado, filho da puta!”. Por causa da gravidade da situação, o Batalhão de Choque atuou novamente e escoltou a equipe de arbitragem até fora do gramado. Jogadores do Mixto cercaram os árbitros no círculo central, junto a membros da comissão técnica e da diretoria. Os policiais dispersaram o grupo com bombas de efeito moral.

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O atacante Dionathã, do Mixto, fez duras críticas contra a arbitragem. Em entrevista à Esportes Brasília, ainda no gramado, desabafou: “Isso foi uma vergonha, uma roubalheira contra a gente. São doze meses, um ano de projeto. Isso causa revolta. A CBF precisa rever os nomes que coloca aqui. Tinham que olhar as mensagens dele. Não afirmo envolvimento, mas tinham que investigar por manipulação. E a diretoria do Ceilândia precisava de um semancol, porque olha… os caras ameaçaram o árbitro e depois ele favoreceu eles? Isso é sacanagem!”, disse o jogador.

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